====== Karl Renz (KRAudio) – responsabilidade ====== //Nossa transcrição e tradução de encontro em 03-03-2009// Q: Não entendi ontem se você disse que ela é ou não é responsável? R: Ela é absolutamente responsável. Q: Em outros momentos entendo v. dizer que se pensa ser o fazedor mas não se é o fazedor. R: Imagina-se que se é um relativo fazedor mas se é o absoluto fazedor. O que quer que seja feito é feito por Isso que és. Q: Não pelo fantasma? R: Eis o paradoxo. Nunca o fantasma faz algo. O que quer que seja feito ou sonhado, qualquer ação vem de Isso que és. És a origem de tudo. Se queres culpar alguém, culpes a Ti mesmo. És absolutamente responsável. Q: És responsável pelo que quer que aconteça em qualquer lugar? R: És responsável pelo que acontece em qualquer lugar, pelo que aconteceu, pelo que vai acontecer, pelo absoluto passado e pelo absoluto futuro. És absolutamente responsável pelo que acontece. Q: Porque sou o fazedor? R: Não! Porque sou Isso que é, então sou responsável seja até pela menor ideia ou pela maior ideia. Tudo isto é porque estou imaginando isto. Q: Porque estou imaginando? R: É! Porque tudo isto é fabricado pela imaginação. Todas estas imagens são imaginadas. Q: Então tudo está sendo criado pela imaginação? R: Crias até o Criador. Mas Isso que está imaginando o Criador, não pode imaginar a si mesmo. Tentas imaginar a ti mesmo e te tornas numa imagem de ti mesmo. Eis o problema. Q: Mas está acontecendo de modo automático ou apesar de...? R: Não, este o modo de se realizar a si mesmo, em experiências imaginárias. Mas somente o experienciador é uma imaginação. Q: Somente o experienciador é uma imaginação? R: JÁ é uma imaginação. Disse JÁ é... Já o experienciador é imaginado. E o que quer que está imaginando o experienciador ou o criador nunca pode ser imaginado. Nem por si mesmo e nem por quem quer que seja. Isso é a tua natureza! Não é uma imagem de modo algum. Neste sentido és responsável pelo que imaginas. Mas, por outro lado, não podes imaginar o que imaginas antes de imaginar o que imaginas. És absoluta inocência em qualquer imaginação. Mas não podes encontrar ninguém para culpar. Teu estado natural é Isso que não pode ser imaginado por ninguém. Tua natureza não pode ser imaginada nem mesmo pela natureza ela mesma. Porque não é uma imagem de modo algum. (Karl Renz, 03-02-2009)